29.1.14

Carta do Pessoa pra Ophelinha

Todas as cartas de amor são ridículas, ele escreveu.
E taí a prova de que as cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas - mesmo quando escritas por um poeta como Fernando Pessoa.
Desconcertada de beleza e sorrisos eu fico cada vez que leio.


3 comentários:

Karine Tavares disse...

Parabéns pelo teu blog!
Vem conhecer o meu:

Feitaparailetrados.blogspot.com

MarcosEduardo disse...

DESEJO
Quando avistei seus cabelos se rebelando no vento
Fugi num vôo sem norte como se um pássaro a esmo
E se fugi não foi do laço dos feromônios enlouquecidos
Foi das amarras de mim
Foi do deserto do meu peito
Fui para dentro de um Eu que se chamava Desejo

E mergulhei nesse mar feito algum míssil sem freio
Quando o calor dos seus olhos me acenderam num beijo
http://nosconfinsdacachola.blogspot.com.br/
Obs, Desejo conhecer poetizas e poetas a fim de discutio o assunto!

Anônimo disse...

Decidi viver sem dor.
Abri mão do amor.
Amor sempre tão doido.
Do querer sem ser quisto.
Do amar sem ser amado.
Da ilusão da conquista que nunca se concretiza.
Tantas experiências mal sucedidas.
Tanto querer bem desperdiçado.
Tantos sonhos naufragados.
Vivi bem sem amor.
Acreditei que era feliz.
Uma vida sem dor.
E sem amor.
Ai um dia distraída fui pega de surpresa.
Aquele que eu tanto desprezei chegou forte e machucando.
O sentimento que a muito desconhecia rasgou alma e coração.
Nada mudou!
O tempo não calejou o coração.
Que teima em sofrer como se fosse principiante.
A alma entrou de férias.
Abandonou a jornada.
E o corpo ficou largado sobre a cama.
Falta tudo!
Coragem de seguir em frente.
Admitir que nada mudou.
Que continuo vulnerável!!!