26.5.13

Festipoa em imagens


Finalmente, na minha quarta FestiPoa, consegui participar do Cabaré do Verbo!

Os bixos do Ornitorrinco depois da República, antes do show do Letuce

Sobretudo, purpurina, toga multicolor - ou Keli Freitas, eu, Domingos Guimaraens
As Ornitas: Keli Freitas, Leticia Novaes, eu

24.5.13

Sabedoria

Afe. Que mundinho de merda aponta tantos dedos burros. Que mundo sensacional tem um garoto como esse.

14.5.13

Mais Vinicius a caminho da FestiPoa

Preparando o recital que vou fazer na 6a FestiPoa Literária, em Porto Alegre, dia 19 de maio, fiz uma seleção de poemas bem maior do que vai caber no roteiro oficial. Decidi então ir gravando os que ficaram de fora, poemas que eu adoro, pra ir dando um gostinho do que vai rolar lá.

Admirada #19: "Minha mãe, diz pra Santa Tereza...", de Vinicius de Moraes


11.5.13

Minha estreia no sítio zoológico

OITO MOTIVOS PARA SORRIR

por Maria Rezende


Um) A Julia Mares, porque é uma garotinha adorável que fala meu nome sem me ver em tardes do meio da semana e é ao mesmo tempo uma pessoa inteira e um pedaço de duas pessoas que eu amo e todo esse amor, o meu por eles, o deles por mim, se derrama sobre a cabecinha dela em gargalhadas e olhos marejados.

Dois) Eu desbravando o vento sobre uma bicicleta. Porque levei trinta e quatro anos pra ganhar roxos na coxa e graxa nas canelas, porque arranquei a etiqueta de mais esse "não" da minha testa, porque ali tenho quatro anos incompletos, e tudo é conquista e a alegria da descoberta.


Três) Dançar axés escolhidos a dedo em manhãs de domingo na sala de casa ou em terças-feiras ensolaradas na areia da praia com o mar lambendo os pés, num canto rebolando descarada, noutro segurando os quadris com a discrição possível. Porque sim.

Quatro) Bebês e gatos. Bebês sempre, gatos agora. Bebês quaisquer, gatos em especial uma fêmea branca que soltava pêlos nas minhas calcinhas e que eu nunca mais vi e provavelmente nunca mais verei mas pra quem eu sorrio em pensamentos e fotos. Gatos e bebês. Bebês brancos, bebês pretos, encasacados, de olhos puxados, bebês de sunga, bebês trigêmeos, bebês primos e bebês distantes, em carrinhos ou no colo, mais ao vivo que na tv, mamando, dormindo, fazendo a careta do cocô, abrindo os olhos em câmera lenta, sorrindo sem querer. Porque eu tenho útero e ele fala.

Cinco) Dias de sol e céu azul sem suor escorrendo atrás dos joelhos, porque a vida é uma sacana maravilhosa e eu não resisto quando ela bota biquíni de lacinho e desfila gostosa assim na minha frente.

Seis) Um bom poema. Pode ser triste, lírico, pesado, rimado ou não, irônico ou delicado. Quase sempre em português, quase nunca em tradução. Quando ele é meu e acaba de cair no mundo - caneta afora, afeto adentro - o olho brilha junto com a boca. Porque o encanto da poesia não gasta jamais.

Sete) Acordar apaixonada. Estar apaixonada a qualquer hora, mas as manhãs vêm com uma safra especial de sorrisos pro meu rosto. Porque acordar com um homem amado dormindo ao lado é voyerismo sem binóculos, porque é ver o amor começar outra e outra vez, porque o rasgo de sol que invade o quarto ilumina o sentimento, porque quando é ele que acorda primeiro o amor dele me desperta como um vento leve, porque tudo que é bom fica ainda melhor de manhã.

Oito) A infância em recortes da memória. Porque ela foi foda. Porque ela ainda é, porque eu sou aquela menina com mais peito, com mais pernas, com mais roxos por dentro e por fora, com menos dentes moles, com o coração mais duro mas cheia da mesma alegria, da mesma esperança, da mesma capacidade boba de achar a vida boa e sorrir com muito mais que oito coisas. 



Maria Rezende é poeta e montadora de cinema, publicou os livros "substantivo feminino" (ibis libris) e "Bendita Palavra" (7Letras).


Quer ler o bixo todinho? 
Todas as colunas e colaborações? 
Passa lá no nosso sítio-zoológico:
www.ornitorrinco.net.br

7.5.13

O cinema safari da Lu




Lá no nosso sítio tem nossos textos, de nós colunistas de sempre, e também colaborações de gente muito bacana. Hoje tem uma especial da querida Luana Carvalho, escritora, compositora, cantora, e também uma bela dizedora de poesia, que eu sei.

Luana existe muito. E brilha. E toca a gente. Me toca demais. Sou grata.

Seu Cinema Safari, aqui.


5.5.13

Alegria domingueira

Acordei e pulei no jornal pra ver como tinha ficado a matéria sobre o ORNITORRINCO na Revista do Globo. Tão legal ver nosso trabalho de formiguinha, especialmente o do Gabriel Pardal, inventor e manivela de funcionamento da coisa toda, sendo reconhecido e espalhado assim! Orgulho&alegria de ser bixo com esse pessoal! Agradeço até o fim dos tempos a ele pelo convite e pela alegria cotidiana de ser parte de um grupo, mesmo que a gente pouco se veja ao vivo, porque estarmos juntos nessa canoa é especial. 





A matéria no jornal vem num momento bacanudo em que paramos as edições quinzenais enviadas por email só pra assinantes - depois de chegar ao #50! - e viramos sítio, gentes, passem lá: www.ornitorrinco.net.br. Além disso, daqui a dois domingos, dia 19 de maio, estaremos quase todos em Porto Alegre, encerrando a querida e amada Festipoa Literária com a segunda edição do República Ornitorrinco, espécie de sala de redação com os colunistas conversando ao vivo, e a cereja do bolo: lançando nosso livro! Sim, o Ornitorrinco virou livro com as dez edições mais legais escolhidas pelo super editor Pardalino, e o lançamento intergaláctico é em POA. E na véspera, no sábado dia 18 às 22h, ainda tem recital meu dizendo poemas do Vinícius no Meme Santos de Casa Estação Cultural. Eita vidinha boa...