6.3.13

Indo


Do Gabriel Pardal, esse menino maravilha que escreve e agita e edita e nos sacode e agora pinta e borda também.

4.3.13

Al mare


Eu tenho esse blog desde maio de 2004. Tive que colar do arquivo ali na esquerda pra saber certinho, mas tinha certeza de que esse era o ano, porque foi quando eu fui morar sozinha pela primeira vez, e me lembro bem de escrever posts no desktop PC que ficava na sala de tv do meu apê de Botafogo, minha primeira casa só minha, palco de delícias inesquecíveis na minha vida. Ali era tudo novidade e susto e descoberta, na vida, na casinha, aqui.

Nove anos se passaram. Nove. Impressiona contar o tempo. Impressiona também contar o movimento aqui, de novo colando ali da esquerda. Em 2004 foram só 27 posts. A coisa foi animando, em 2009 já eram 66, em 2010 foram só 35, e em 2011, caramba, foram mais de cem. A vida se mexe e com ela meus movimentos aqui. Separação, reinvenção da solidão: blog agitado. Novo amor e sua deliciosa bolha: blog parado. Nos últimos tempos ando bem presente, e é por isso que quando me dei conta de que vou viajar durante um mês a trabalho num esquema meio desconectado, deu vontade de passar aqui e avisar: vou ali mas volto já, cheia de novidades, reinaugurando olhares, tendo pisado terras desconhecidas dentro e fora de mim.

Nesse meio tempo, não desanimem, não desistam não, que eu gosto bem dessa sala de estar aqui e apareço assim que puder... Beijo, até a volta, Maria

3.3.13

O bicho e a amizade





Essa edição foi do Ramones. Sobre amizade. Ele é meu amigo, o Ramones. Muito antes de sermos colegas do bicho. A nossa amizade começou num dia em que ele foi me entrevistar prum blog sensacional só com novos escritores que ele inventou e realizava lindamente, e rolou aquele clima de intimidade logo de cara, e a conversa nunca que queria acabar, e uns dias depois estávamos jantando juntos, e aí foram festas, tardes, almoços, conversas, risadas, aniversários, uma amizade muito da gostosa e que eu adoro. E aí o moço inventa o tema pro zine "Amizade", e eu perco a hora. O Ornitorrinco ficou lindo, emoções e exposição na medida, e se ainda desse tempo eu ia escrever bem assim:

O Pedro. A Fê. O Edu. A Camilove. Paulete. Juba. Ramones. Marcildo, a Chueka, Caroles, Anauê. Jojô, Letrúcia, Pardalino, Keli, Aninha, Fabi, Vinha, Dona Dani, Primo Kuzkão, meu irmão, a Andrea da pré-escola, a Cella em Andrelândia, a Sol, a Rê, o Pim, o Lucas um dia, o Tonho até ele morrer. A Carol, a Nana, a Beta, Ciça, Lu, Laurinha, a Alice, a Lelê, você.



Pra ler o bicho todinho, e todas as edições antigas passa aqui ó.

1.3.13

Saudades do Tonho





Saudade é todo dia, mas hoje é mais. Tonho, seu lindo, que bom você ter aparecido na minha vida com seus figurinos extravagantes e sua doçura e seu talento. O mundo ficou bem mais sem graça quando cê parou de andar por aqui, e eu sinto a sua falta, meu amigo.


Morrer podia ser só um pouquinho
Podia ser um passeio
Uma viagem pela noite que acabasse no café

Morrer como uma aventura
Uma montanha
Andar a pé o deserto depois voltar

Como dançar de olho fechado
Se perder num outro corpo
Como uísque bom, um sono inteiro, um prazer, um cheiro

Morrer podia até ser um castigo
Porta fechada com prazo de fim
Mas não esse buraco, esse abismo
Seu riso pra sempre perdido
Sua música soando em mim

(para Tonho Gebara)

*** Se alguém não conhece o Tonho agora é a hora de ganhar esse presente. O porte, a gargalhada, os cabelos bagunçados, só vai dar pra ver em foto, infelizmente. Mas a música, essa ficou lindamente gravada no cd "Ímpar", e eu agradeço sempre que ele tenha finalmente cedido aos apelos dos amigos e fãs e feito esse registro das suas lindas canções. Algumas delas estão aqui ó.

Saudades




Saudade é todo dia, mas hoje é mais. Tonho, seu lindo, que bom você ter aparecido na minha vida com seus figurinos extravagantes e sua doçura e seu talento. O mundo ficou bem mais sem graça quando cê parou de andar por aqui, e eu sinto a sua falta, meu amigo.

Morrer podia ser só um pouquinho
Podia ser um passeio
Uma viagem pela noite que acabasse no café
 
Morrer como uma aventura
Uma montanha
Andar a pé o deserto depois voltar
 
Como dançar de olho fechado
Se perder  num outro corpo
Como uísque bom, um sono inteiro, um prazer, um cheiro
 
Morrer podia até ser um castigo
Porta fechada com prazo de fim
Mas não esse buraco, esse abismo
Seu riso pra sempre perdido
Sua música soando em mim