Bom, ser contratada por uma editora eu ainda não fui, mas já achei várias possibilidades: esse fim-de-semana teve Primavera dos Livros, um evento super bacana que acontece no Joquéi, aqui no Rio. É uma espécie de Bienal de pequenas e médias editoras, num clima mais aconchegante do que a babel do Riocentro.
A maravilha de tudo (pelo menos pra alguém como eu, à cata de editora) é que eles fazem um catálogo genial com todas as editoras que estão participando. Esse ano foram 88, de todas as partes do Brasil, e lá é possível saber a linha editorial de cada uma, como entrar em contato, quem é o editor chefe, em suma, tudo que é preciso saber pra tentar ser publicado!
Assim sendo, não vou me estender muito aqui porque achei 13 possibilidades de editoras, e agora tenho que escrever pra cada uma delas, preparar o livro e mais um release bacana meu, enfim, arrumar um jeito de me promover pra que elas todas me disputem a tapa!
Vamos ver no que vai dar...
"Carne do umbigo", "Bendita palavra" e "Substantivo feminino" são a versao impressa e bem acabada do que rola aqui. Quer me ter na sua mão em forma de livro e disco? Me escreve aqui!
28.9.05
19.9.05
Eu quero uma editora!
Agora que já tenho um computador decente, com memória, veloz, com velox e etc, finalmente posso escolher a cor e a fonte do que escrevo aqui! Nada disso, no entanto, resolve a minha principal questão: tenho um livro novo ficando pronto e quero uma editora pra publicá-lo.
Quero porque quero, que nem criança mimada, que nem menina pedindo presente pro pai.
Quero porque fiz meu primeiro livro sozinha e foi genial mas hoje, de casa "própria" e sem trabalho fixo, não posso investir assim as minhas economias.
Quero porque em dois anos a minha primeira edição de mil livros está quase esgotada mesmo sem editora, sem distribuição e sem assessoria de imprensa, e pro mercado de poesia o número é estimulante.
Porque tenho vendido o livro pra fora do Rio - Minas, São Paulo, Curitiba - mesmo ele não existindo em nenhuma dessas cidades (e viva a internet!), e quero que o meu livro esteja nas livrarias do Brasil, pra se espalhar independente de mim.
Aí pensei: se vendo tanto livro através do mariadapoesia, quem sabe alguém não me propõe uma editora também? São tantas as surpresas desse mundo... Arrisco!
Quero porque quero, que nem criança mimada, que nem menina pedindo presente pro pai.
Quero porque fiz meu primeiro livro sozinha e foi genial mas hoje, de casa "própria" e sem trabalho fixo, não posso investir assim as minhas economias.
Quero porque em dois anos a minha primeira edição de mil livros está quase esgotada mesmo sem editora, sem distribuição e sem assessoria de imprensa, e pro mercado de poesia o número é estimulante.
Porque tenho vendido o livro pra fora do Rio - Minas, São Paulo, Curitiba - mesmo ele não existindo em nenhuma dessas cidades (e viva a internet!), e quero que o meu livro esteja nas livrarias do Brasil, pra se espalhar independente de mim.
Aí pensei: se vendo tanto livro através do mariadapoesia, quem sabe alguém não me propõe uma editora também? São tantas as surpresas desse mundo... Arrisco!
12.9.05
É tempo de novidades mais uma vez.
Subitamente estou trabalhando como diretoracameramaneditoraeetc de um making of, tenho poemas suficientes pra um livro novo, tenho dois quadros novos na casa, um escritório lindo com uma ilha de edição, internet em alta velocidade, e ainda suspiro por um homem delicioso que, assim, de repente, eu já namoro há três anos.
Só uma das coisas novas é mudança ao invés de novidade - que novidade tem que ser boa e essa não é muito. Depois de três anos deliciosos de muita ralação e muito prazer, o Te vejo na Laura, meu projeto com o Rodrigo, vai morrer mês que vem. Meio de morte morrida, meio de morte matada. O prazer diminuiu, o retorno também, e a gente acha que é tempo de abrir espaço pra novos desafios: um show do Rodrigo com uma banda bacana, meu espetáculo de poesia, uma editora pro livro.
Enfim, é uma morte muito da anunciada porque a gente quer todo mundo lá pra festejar as alegrias desses anos: vai ser dia 3 de outubro, às 20h30, lá na Laura Alvim, que foi nossa casa esse tempo todo. Vamos ter vários dos artistas que passaram pelo nosso palco e contamos com o público fiel pra esse enterro sem lágrimas...
E como eu ando muito prosaica e pouco poética, fica um poema pra acabar:
Escrevo porque estou viva
Escrevo porque é preciso
Pra acordar, pra estar despida
Porque o mundo não é só isso que acontece aqui em cima
Escrevo porque não vivo
Escrevo porque preciso
Dessa droga, esse colírio
Escrevo pra pôr delírio
Em tudo que é preto-e-branco
Escrevo pra estar viva
Escrevo porque aqui minto
As belezas que não tenho
E as coragens que persigo
Escrevo porque assim finjo
Escrevo contra as burrices
Contra os medos que hoje sinto
Escrevo a favor do sonho
Escrevo pra estar livre.
Escrevo quando consigo.
ps: a poesia tem me dado prazeres surpreendentes essa semana: emails carinhosos, comentários bons, e agora uma nota virtual sobre o meu trabalho no blog "No front do Rio", do Cesar Tartaglia, no Globo Online. Passem pra lá pra ver que onda! http://oglobo.globo.com/online/blogs/frontdorio/default.asp
Subitamente estou trabalhando como diretoracameramaneditoraeetc de um making of, tenho poemas suficientes pra um livro novo, tenho dois quadros novos na casa, um escritório lindo com uma ilha de edição, internet em alta velocidade, e ainda suspiro por um homem delicioso que, assim, de repente, eu já namoro há três anos.
Só uma das coisas novas é mudança ao invés de novidade - que novidade tem que ser boa e essa não é muito. Depois de três anos deliciosos de muita ralação e muito prazer, o Te vejo na Laura, meu projeto com o Rodrigo, vai morrer mês que vem. Meio de morte morrida, meio de morte matada. O prazer diminuiu, o retorno também, e a gente acha que é tempo de abrir espaço pra novos desafios: um show do Rodrigo com uma banda bacana, meu espetáculo de poesia, uma editora pro livro.
Enfim, é uma morte muito da anunciada porque a gente quer todo mundo lá pra festejar as alegrias desses anos: vai ser dia 3 de outubro, às 20h30, lá na Laura Alvim, que foi nossa casa esse tempo todo. Vamos ter vários dos artistas que passaram pelo nosso palco e contamos com o público fiel pra esse enterro sem lágrimas...
E como eu ando muito prosaica e pouco poética, fica um poema pra acabar:
Escrevo porque estou viva
Escrevo porque é preciso
Pra acordar, pra estar despida
Porque o mundo não é só isso que acontece aqui em cima
Escrevo porque não vivo
Escrevo porque preciso
Dessa droga, esse colírio
Escrevo pra pôr delírio
Em tudo que é preto-e-branco
Escrevo pra estar viva
Escrevo porque aqui minto
As belezas que não tenho
E as coragens que persigo
Escrevo porque assim finjo
Escrevo contra as burrices
Contra os medos que hoje sinto
Escrevo a favor do sonho
Escrevo pra estar livre.
Escrevo quando consigo.
ps: a poesia tem me dado prazeres surpreendentes essa semana: emails carinhosos, comentários bons, e agora uma nota virtual sobre o meu trabalho no blog "No front do Rio", do Cesar Tartaglia, no Globo Online. Passem pra lá pra ver que onda! http://oglobo.globo.com/online/blogs/frontdorio/default.asp
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