O bar se chama Mercearia São Pedro, é um botecão da melhor categoria, que tem a particularidade de ser também uma livraria e uma mercearia, como o nome diz: lá se vende cerveja de garrafa, petiscos ótimos, sabão em pó, e livros escolhidos a dedo pelo Marquinhos, que é quem organiza a bagunça - mas só um pouco, que na real um certo caos divertido deu o tom da noite. Era sexta-feira à noite e o bar estava tão lotado que não havia a menor possibilidade de recitar poesia, pelo menos não nos moldes tradicionais. Pois eu inventei de ir dizendo poemas nas mesas dos amigos, e a Rô Nascimento, uma das figurinistas do filme, inventou mais: escrever torpedos e entregar em cada mesa divulgando o lançamento e oferecendo poesia a la carte. deu tão certo que as duas últimas meninas do lado esquerdo dessa mesa aí em cima compraram livro e cd, olha que genial!
Falei do filme mas não expliquei: a razão principal de eu finalmente me animar a fazer um lançamento paulista foi que eu estava lá a trabalho, fazendo o making of do Salve Geral, e tinha portanto uma equipe de 70 pessoas pra convidar, além dos meus queridos amigos Lucas e Bruno, com suas mulheres, que são basicamente as únicas pessoas que sairiam de casa pra me ver em Sampa. Pois a idéia deu super certo, e os meninos foram lá com Ju e Silvia mas também foi a equipe em peso, gente querida que apareceu pra comemorar comigo, e que ganhou poesia na mesa e o meu carinho eterno. Nessa foto estão Pedro, Rô, Tati, Martin, Perigoso, Julia e Marquinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário