Esse poema nasceu num trem que veio depois de um navio e antes de muitas ruas.
Nunca viajei tanto quanto esse ano, pra dentro e pra fora de mim.
E vendo o mundo a gente vê que se carrega pra onde vai, e que tudo é sempre provisório, mesmo quando as malas são invisíveis.
Só por hoje é o lema dos alcóolicos anônimos.
É o meu. Porque a vida é hoje e só por hoje, sempre.
Poema e voz: Maria Rezende
Imagens do Photobooth na cabine 7404 do navio Costa Favolosa.
Um comentário:
Só por hoje. A vida. Já havia vindo aqui outras vezes e fiquei um bom tempo afastada da blogosfera. Estou retornando, e me inspirando. Com coisas bonitas como o seu poema.
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