Pedro, 8 anos, meu primo mais fofo e figura rara, resolveu fazer anotações sobre um dia na sua vida. O resultado foi um quase poema à la Manoel de Barros, que eu reporto aqui com todos os equívocos ortográficos que só fazem ele ficar mais genial.
Meu dia
Loja ao contralho, vento bom, marimbondo perto, cachorro.
Bala rasgada, dei lápis, água nogenta, nenem chega, sapato da sandy.
Vi camera, que fedor, minina abriu quecho.
Cade a mulher doida, pedra pichada, garota dorme, garoto chega.
Briga na hiscola, broca da professora, não bebi agua.
Saida
Saindo todo mundo
Meu amigo vai comigo.
2 comentários:
Genial, Maria, como você guardou? Incrível. E tá bonito seu blog, hein.
Gostou, tia? Olha que me inspirei no seu, tão chique, pra mudar a cara daqui! =)
Nem lembrava que tinha esse post com os poemas do pedro, ontem fui procurar outra coisa e achei!
Blog tem isso, né: é um arquivo eterno!
Quase 7 anos depois e o texto aí, firme e público!
Há que se tomar cuidado! ;)
Beijo, Mary
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