Nunca canso de me espantar com a imprensa especializada em famosos. Pois na 2a feira eu participei do evento que divulguei aqui embaixo, e os convidados fomos mesmo eu, Igor e Cyana, como eu tinha dito. Em alguns jornais saiu que o Antônio Calloni, que além de ator é poeta e é um doce de pessoa, iria ler também. Perguntei pra Thereza, que organiza a Ponte de Versos, e ela me disse que ele tinha sido convidado mas como depende da agenda da novela não tinha confirmado.
Que a imprensa divulgue antes de um evento que alguém famoso não confirmado vai estar presente eu já acho chato. No meu lançamento a coluna Gente Boa, do Globo, deu uma nota dizendo que a Ana Carolina ia ler o poema do Pau Mole - notícia que eles inventaram de cabo a rabo, porque a Ana era minha simples convidada como todo mundo, nunca confirmou que iria muito menos que iria ler, e os meus assessores de imprensa foram bem claros em relação a tudo isso. Detesto ficar na posição de quem explora a fama dos amigos pra chamar atenção, e acho detestável que a pessoa por ter visibilidade passe a imagem de furona quando não vai a eventos que nunca disse que ia. Mas enfim, me conformei com o fato de que os jornalistas muitas vezes publicam o que acham que fica melhor - embora eu, pessoalmente, prefiriria que nesse caso não publicassem nada.
Agora meu choque foi total ao descobrir que alguns deles levam o equívoco ao extremo, e inventam supostas participações a posteriori! Pois não é que um site desses de celebridades estampou uma fotona do Calloni com a notícia de que a participação dele no Ponte de Versos foi um sucesso, que a livraria lotou, ele leu trechos do seu livro "Paisagem vista do trem", e foi aplaudidíssimo. A verdade é que a livraria ficou lotada mesmo, mas o Calloni (como já tinha avisado à Thereza que poderia acontecer) NÃo pôde ir, portanto infelizmente NÃO leu trechos do seu livro "Paisagem vista da janela" e NÃO foi aplaudidíssimo.
Ou será que foi, e eu é que estou doida? Será que tudo isso aconteceu enquanto eu descia pra beber uma água? Ou terá sido na hora em que eu fui ao banheiro? Não interessa: nós que estávamos lá ainda teremos a dúvida, mas quem lê O Fuxico morrerá de pena de não ter ido ouvir o Calloni, que no final ainda "distribuiu autógrafos e posou pra fotos com fãs". E eu que não estava com a minha câmera fotográfica, gente!
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