8.6.11

Caso do vestido, gato, tijolo - a noite no Oi P.J.


A noite no OI P.J. foi assim:
Primeiro teve papo breve de medos&angústias, recapitulação dos acontecimentos anteriores, referências, roteiro, projetor&praticidades.
Aí teve o ensaio, eu perdida no palco, eu achada, idéias, repeterepeterepete, muda, inventa, repeterepete.
Quando parecia que ia acabar teve o P.J. propriamente dito, o dono do teatro, oferecendo salmão e pão caseiro tostadinho e vinho português safra 98 e pizza e conversas gostosas.
E de repente era 1h da madrugada, eu e Ana na cozinha, o vento brincando com as árvores, e "O caso do Vestido" veio do coração pra boca sem passar pelo pensamento, as palavras do Drummond saindo depois de tanto tempo, novas, limpas, lindas.
Foi impulso, virou plano mirabolante, com direito a mirabolâncias da Ana em luz&cenário, com direito a 3 takes, com direito a pulo de gato branco e música triste no final.

*P.J. é o Paulo José, pai da Ana, dono do teatrinho incrível (vulgo OI P.J., porque o palco tem o tamanho do do Oi Futuro Ipanema) onde temos a sorte de ensaiar, com direito a palpites e comidinhas gostosas

6 comentários:

anuska disse...

olha.....sem palavras. Quero ficar um pouco mais com o volátil que foi, de tão lindo. Pensando em várias coisas pra a gente.Bom, muito bom.Obrigada, parceira.beijos no coração.

isabel disse...

Bravo, meninas!!! que delçia de ver e ouvir.que encanto essa "nossa" Maria. que cabeça a dela.que palavras essas.fiquei orgulhosa e animada. já estão muito encaminhadas, divinamente encaminhadas.

maria rezende disse...

Meninas, obrigadas e encanto pra todo lado! Bebel, vai ser ótimo ter você mais perto! Anuska, que privilégio!
Beijo, Maria

Barbara disse...

Maria, de arrepiar, como sempre. Parabens!!
bjs

Pedro Cezar disse...

Que bom que sua dizeção masterpiece foi parar em seu blogue e agora é público!!

maria rezende disse...

Pepsi! Gravei com a Ana e contei pra ela que você tem gravações surreais minhas, inclusive uma dizendo esse poema sentada na poltrona vermelha da sua casa de antigamente, caramba, cadê essas imagens? que vontade de me ver com 20 anos! =)
A gente podia fazer um projeto de gravar esse poema a cada cinco anos e ir vendo como eu mudo e ele muda, que tal?
Beijo, Maricota