1.3.13

Da Jojô

A Jojô é foda. Sabe aquelas pessoas que você conhece e rapidamente volta pra infância, com vontade de chegar perto e dizer cândidamente: "oi, eu achei você legal, quer ser minha amiga?". E foi exatamente isso que eu disse pra ela um dia por escrito, pelo Facebook, depois de alguns encontros ao vivo em noites de amigos em comum. Pra minha alegria ela respondeu "Quero!", com exclamação e tudo, e aí a gente virou amigas, pronto. Pouco me importa que eu ainda não conheça ao vivo a deliciosa Micaela, filhota dela que eu só vejo em foto. Pouco me importa que ela não conheça a minha casa e que a gente quase nunca se veja ao vivo. Aliás, isso é mentira: muito me importa tudo isso aí, e eu desejo que logo logo a gente ganhe essas novidades, mas o que já acontece e é lindo é muito simples: eu gosto dela. Gosto do entusiasmo, da alegria, do otimismo, da maluquice, da sensibilidade.

Tudo isso tá impresso e expresso nas colagens que ela faz. Ela é uma artista das boas, a Jojô. Faz cada coisa bonita e instigante, sabe? Essas são colagens que ela faz tipo prét-a-porter, que ela chama de "Statements" e define assim: "as imagens são apropriadas de terceiros, mas legendadas pela casa - via citações prontas ou tipografias baixadas de sites de design". Tem coisas muito mais sofisticadas e artesanais lá no site dela, obras de arte com humor e veia, mas eu simplesmente amo essa junção despretenciosa de texto e imagem, tanto que nem consegui escolher entre as várias que tenho salvas então aqui vai uma enxurrada delas.


Senhores, com vocês, a minha amiga Joana Coccarelli.































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