4.1.13

O sim e o não e o vento na cara


Em 2012 eu ganhei a palavra SIM de presente. Foi um presente muito benvindo porque ela estava me fazendo uma baita falta, e eu sou muito agradecida por ele. No finalzinho do ano eu tive que me lembrar que ganhar a palavra SIM não queria dizer que eu podia me despedir da palavra NÃO, e assim entrei em 2013 com essas duas palavras nas mãos.

Tô achando que é uma bela bagagem pra começar um ano e seguir a vida, que nem liga pra essa nossa contagem de dias e meses e idades e só quer mesmo saber de acontecimentos e sentimentos e movimentos e sensações. E foi assim que eu tomei no fim do ano que já foi a decisão linda de perder meu medo de bicicleta, porque se eu ando caindo tanto e sou capaz de sacudir a poeira da roupa, passar merthiolate nos cortes e seguir andando e até sorrindo, já tava mais do que na hora de ganhar o prazer do vento na cara.

E foi assim que dia 2 de janeiro eu dei meu primeiro passeio de bike da vida, devagarzinho, lambendo o prazer de cada momento, sorrindo que nem criança na bicicleta nova, sendo criança na bicicleta nova, toda orgulhosa de desejar ser melhor, e conseguir.

Meu desejo de começo de ano então é uma gargalhada dessas pra vocês que passeiam por aqui, e que a gente saiba se reinventar pela vida afora!

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