7.7.04

palco


Palco é incrível: adoro. Cresci sendo chamada de exibida pelos meus primos e ficava irritadíssima, até que descobri que era mesmo, sou mesmo, só faltava encontrar o lugar certo pra exercer. Encontrei. E deixo aqui um poema que eu escrevi pra Playboy da Regiane Alves (cujo texto é todo meu) e que brinca com essa vida de palco.

Nada disso eu
Tudo isso meu
A moça aqui das palavras
Parece com a lá de casa
E os versos que ela escreveu
Diz que fui quem viveu

De máscara e fantasia
Canto o bom que nem não tenho
Choro as tristezas do mundo
Que bem podem ser as dela
Da moça que ali escreve
E que se não é o mundo
Tem um mundo dentro dela

Não importa ser eu ou ela
Não sei se é aqui ou na tela
Mas a moça que vos fala
Faz da arte seu dublê:
Inventa o que viveu
E imita o que escreveu

*a foto, linda, é do Pedro Secchin, fotógrafo oficial do Te vejo na Laura

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