Porque não é justo que eu só reaja
(não comigo, ser de testa e tetas)
(não contigo, ombro macio, garras)
Porque é assim devo domar meu medo
anti-domar-me
devo ser selvagem
Porque é injusto
eu, flechas nos cabelos
devo estar nua
devo arriscar-me
Instinto ativo
eu carvão em brasa
Semi-vulcão
eu erupção, eu lava
Eu a que queima
eu a que é queimada
eu búfalo
eu leão que dizima a manada
Eu ornitorrinco, eu o esquisito
testa tetas bico patas
eu esdrúxula, eu toda a coragem
dedos mãos ações viagem
4 comentários:
Como disse o Bayão : privilégio !
Qual nome deste poema? Postei no meu BLOG identificando tua autoria.
Abraços,
Anna Amorim
oi anna, eu não sei brincar de título, sabe? ;) então os poemas nunca têm! que bom que cê gostou e espalhou e me creditou! merci!
beijo, maria
Ok, vou usar a primeira frase como faço com outros ok? É um padrão p estes casos, pois qdo gosto de um autor faço mais q uma postagem.
Te convido para circular pelo PALAVRA DE MULHER tem poemas meus. Lê o poema que inaugurou o blog e q postei qdo este comemorou 2 anos, talvez goste.
http://palavrademulher-annaamorim.blogspot.com/2011/08/palavra-de-mulher-comemora-2-anos.html
Beijos,
Ana
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